Grupo de Trabalho - Software Livre

Prezados, este tópico é destinado ao grupo de trabalho, que foi instituído no último Fórum Técnico de Tecnologia da Informação e Comunicação (FTTIC), com a finalidade de tratar a forma pela qual o software livre poderá ser usado pelos órgãos da PMSP.

COMPONENTES DO GRUPO
Alex Pena - SMSU - alexpena@prefeitura.sp.gov.br
Rafael Sandalo - SVMA - rsandalo@prefeitura.sp.gov.br
Carlos Abel - PR Ipiranga - cabelsilva@prefeitura.sp.gov.br
Victor Stafusa - APDO SMIT - vstafusa@prefeitura.sp.gov.br
Filipe Nakamura - SMG - fnakamura@prefeitura.sp.gov.br
Yuri Camara Batista - APPGG SMG - ybatista@prefeitura.sp.gov.br
André Correa - APDO SMIT - acorreasilva@prefeitura.sp.gov.br

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Segue algumas observações sobre minha experiência com Linux para aplicação em Desktop para usuário final:

  1. Os e-mail do Exchange não funcionam em outro programa que não o Outlook, o Thunderbird existe um plugin mas só abre uma interface do Webmail nela.

  2. Eu não uso o Linux como estação de trabalho e não sei se da para fazer login com LDAP da MS, eu ja fiz ao contrário, o FreeLDAP do linux com computadores Windows.

  3. O melhor pacote office para linux é o Libre Office que abre por exemplo o .docx, mas muitos documentos mudam de layout ao ser criado em M$ e depois aberto nele.

  4. Aplicativos instalados em Wine são suscetíveis a Malwares como WannaCry.

  5. Existem distros com a “cara” do windows como o antigo Famelix que acho que foi descontinuado, mas tem que ser levado em conta o fator de bagagem da equipe técnica para o suporte a este OS, e o legado de quem vai usar, não é fácil imputar mudanças de paradigmas em instituições tão antigas como a PMSP.

Embora muitos de nós tenhamos bagagem para uma implementação diferenciada, o impacto negativo pode ser um tiro no pé.

Espero ter ajudado, abs.

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Bem, a minha visão neste assunto é mais ou menos a seguinte:

  1. Temos que focar na adoção de tecnologias abertas no ambiente operacional. Isso inclui estimular o uso de ferramentas como Libre Office, Linux, 7Zip, etc. Sempre provendo alternativas abertas para produtos proprietários.

  2. Grande parte das limitações da adoção do software aberto estão na dificuldade de capacitação/readequação no uso dessas ferramentas por parte dos usuários. Das ferramentas proprietárias amplamente utilizadas no contexto da PMSP, o Office, o Windows e o Outlook são provavelmente as de maior utilização, e portanto é aí que está uma das principais áreas a ser atacada. É necessário oferecer-se treinamentos e capacitações em Libre Office, Linux, etc.

  3. Em linguagens de programação e desenvolvimento de sistemas, deve-se sempre procurar por trabalhar com linguagens, ferramentas e plataformas de código aberto para evitar problemas com vendor lock-in e custos com licenças ou contratos onerosos. Precisamos pegar um pouco mais no pé quanto ao uso de tecnologias proprietárias e exigir boas justificativas delas quando for o caso. É sempre importante frisar que usar como justificativa “porque é a linguagem que o fulano já conhece” ou “porque é a plataforma que nós já usamos aqui” ou “porque a empresa XYZ disse para fazermos assim” não é adequado e isso ignora o fato de que tal ação acarreta em gastos orçamentários no longo prazo que poderiam estar sendo empregados de outra forma. Suporte corporativo também é algo um tanto duvidoso na minha opinião.

  4. No contexto da PMSP existem sistemas legados críticos construídos com tecnologias proprietárias arcaicas que produzem elevados gastos com licença, suporte e manutenção. Todos sabem que esses sistemas não se substituem da noite para o dia e muitas vezes demoram-se vários anos para que possam ser substituídos. Entretanto, uma vez que esses sejam identificados, acredito que deve-se dar prioridade aos esforços de substituição/readequação desses sistemas.

  5. Desenvolver sistemas que só funcionam corretamente no Internet Explorer é uma prática que deve ser banida (aliás qualquer tipo de sistema que só funciona em um determinado tipo de navegador). Sistemas legados que tenham essa característica devem ter prioridade em serem substituídos/readequados.

Algo prático que poderíamos começar a fazer em um prazo mais curto sem tanto esforço é:

  1. Levantar quais são as tecnologias proprietárias utilizadas em ambiente operacional para as quais existem alternativas abertas fáceis de serem adotadas sem muitas dores. A suite Office, o Outlook e o Windows são os casos mais óbvios, mas decerto que há outros.

  2. Procurar saber quais são os programas proprietários ou exclusivos para o Windows existentes nas estações de trabalho e que não podem (ainda) ser migrados e estudar o que fazer para encontrar substitutos.

  3. Levantar quais são os sistemas utilizados pela PMSP que só rodam no Internet Explorer e quem os utiliza.

Não sei ainda o que podemos bolar acerca do Exchange.

O Instituto de Matemática e Estatística da USP mantém um Centro de Competência em Software Livre e a Poli (também da USP) tem o PoliGNU. Acredito que deveríamos também contactá-los. Certamente eles têm muito a nos oferecer e nós a eles.

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Caros, gostaria de participar do grupo:

Yuri Camara Batista, APPGG, SMG, ybatista@prefeitura.sp.gov.br

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Seja bem-vindo. :slight_smile:

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Caros, primeiro parabéns pela excelente iniciativa!
Sou um entusiasta de softwares livres e vejo que a PMSP está muito atrás nesse quesito.

Estou inteiramente de acordo com o Victor, tenho as seguintes reflexões:

  • Qualquer estratégia de implementação de SL na prefeitura deve ser gradual. Fazer uma ruptura muito grande será um tiro no pé do projeto, pois a resistência será imensa.

  • Para que a estratégia de migração na PMSP seja viável, creio que devemos priorizar primeiro a migração do sistema operacional, depois para o formato livre (odt, ods, etc) para, por fim, ir para o suíte office. Isso pois a resistência à suíte office é a maior, pela questão do costume e compatibilidade dos arquivos. Já o sistema operacional, o que importa é a interface gráfica que, como foi falado, já há muitos com a “cara” do windows. De resto, a suíte da microsoft pode ser rodada com Wine.

  • Nessa ideia acho que um plano de ação adequado seria algo como:
    ETAPA 1: 6 MESES
    (1) personalizar uma distribuição linux de modo a ficar o mais parecido possível com o Windows 10 e adequar às necessidades da PMSP (quando cabível).
    (2) fazer testes em dual-boot com equipes habituadas com linux em suas atividades rotineiras comuns (como nós).
    (3) gerar feedback e ajustar a distribuição - fazer nova rodada de teste com técnicos.
    (4) testar a distribuição em departamentos pequenos, com baixa necessidade tecnológica, e preferencialmente composto por jovens acostumados com windows (entendo que jovens estarão mais abertos e aptos a mudar o dual-boot em caso de problemas)
    (5) pegar feedback de (4), melhorar a distribuição. Testar novamente no mesmo grupo.
    (6) realizar teste agora em departamentos com computadores velhos ou inoperantes, de preferência manuseado por pessoas mais velhas e sem hábito com tecnologia.
    (7) pegar feedback e ajustar a distribuição.

ETAPA 2: X ANOS
(1) Implementar, aos poucos, no restante da Prefeitura, priorizando os locais com menos tecnologia.

ETAPA 3: ?
(1) Mudar a configuração na distribuição oferecida para salvar automaticamente em odf, em vez dos formatos proprietários.

ETAPA 4: ?
(1) Iniciar a migração da suíte office.

O que acham? Muita viagem?
Já começamos a montar a distribuição própria da PMSP aqui na SMG. Se quiser podemos começar encontros presenciais para discutir esses assuntos.

Abs

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Saudações.

Acredito que devemos basear nossas discussões em duas áreas principais:

  1. Desktop

    Como já mencionado, soluções para estações de trabalho, o operacional.
    De longe onde teremos o maior trabalho, pois muitos já conhecem o quão dificil é implatar ferramentas para a ponta, e não digo apenas áreas administrativas, arquitetos, engenheiros, geoprocessamento, enfim, todos.
    Pois além de estipularmos um modelo a ser adotado, teremos que trabalhar também com um material de apoio. Material no qual deve ser user-friendly, pois modelos como wiki e até mesmo um CMS com front-end não muito amigável podem ser fatores de risco para desuso e tempo perdido.
    Além de todo nosso esforço de criação, senão mais importante, conscientizar a esfera estratégica/politica, o ideal mesmo é o legislativo impor o uso, especialmente para equipamentos antigos. Como colocado por @d841156 Suporte corporativo também é algo um tanto duvidoso na minha opinião.

     a. SO              
     ReactOS: Apenas para carater de informação, os caras estão 'fazendo um windows do zero', [www.reactos.org](http://www.reactos.org/)
     Bom, acredito que é unanime o uso de Linux. A questão é, qual distro adotar, cada um terá sua preferência, temos que pensar no seguinte:
        * DE: Ambiente desktop amigável, de preferencia leve.
        * AD: Integração com AD? Ai pergunto a vós, quem já teve sucesso junto a PRODAM? Pois quando questiono meu gerente de relacionamento sobre o uso de Linux na rede, ele nem responde, mesmo que a PRODAM utilize CentOS pra cima e pra baixo .
        * Repositório Único: A vantagem da adoção de uma distro e suas variantes é a centralização de um repositório de softwares, podendo replicar locamente. Quem sabe até bolarmos uma padrão PMSP como sugerido por  @d835883  
     b. Pacote Office  
     Independente de qual adotarmos, Libre, Open, o desafio é a resistência na ponta final. O material de apoio é o suficiente? Eu acredito que não.
     c. Email
     Como levantado pelo @d827520 . Eu não conheço uma alternativa, até uso um Debian aqui na minha máquina, mas como tenho que ter uma VM, utilizo o e-mail por lá.
     d.  Categorias de workstation
     Além da base listada acima, a prefeitura possui diferentes tipos de profissionais. Na SVMA por exemplo muitos trabalham com geoprocessamento e o ArcGis é disputado a tapa, ninguém solicita o QGis de primeira, equipamentos utilizados por esse pessoal, denominamos de 'máquinas GEO'. Além de determinados softwares, podemos definir padrões de workstation, com aplicativos e pacotes 
     e. Wine
     Nunca usei, não tenho interesse em usar, e espero não seguirmos por esse caminho.
     f. Continuidade
     Como @d827520 mecionou no item 5  _mas tem que ser levado em conta o fator de bagagem da equipe técnica para o suporte a este OS, e o legado de quem vai usar, não é fácil imputar mudanças de paradigmas em instituições tão antigas como a PMSP._ . 
    
  2. Back Office

     Nosso ambiente, quais distros/SOs para qual finalidade. Frameworks que utilizam. Outras soluções como a implatação do Zabbix apresentado por @d827520 (parabéns pela apresentação, show!), Squigle, Bacula, MariaDb, entre outros.
     Dai basta abordarmos a finalidade e compartilhar as experiências.
    

Ressalvas.

O @d835883 levantou um ponto fundamental.
*Não usei a tag de citação porque ta travando aqui, farei testes posteriores
jovens acostumados com windows (entendo que jovens estarão mais abertos e aptos a mudar o dual-boot em caso de problemas)
Caminhem pelo seu predio, e reparem na media de idade do corpo de funcionários da prefeitura. Ao menos aqui em SVMA a grande maioria vem de gerações que viram os primeiros IBM depois de adultos, alguns ainda pensam que cartões perfurados são utilizados.

Sugiro começarmos com um levantamento como colocado por @d841156 (item 1 e 2). O item 3, é de chorar, mas @d841156 tem razão ao mencionar soluções que só fucionam em Internet Explorer.
Farei um levantamento dessas soluções que ignoram a existência de movimentos como w3c.

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Yuri, tenho duas observações a mencionar acerca do seu raciocínio:

  1. Eu acho que a troca do Office tem que vir antes da troca do SO. O motivo é porque não dá para trocar para Linux e ainda continuar a usar o Office.

  2. Temos que ver também a troca de sistemas da PMSP que dependem de ferramentas proprietárias (não necessariamente apenas as do Windows). Isso daí envolve um número menor de pessoas, mas também tende a ser algo bem complicado e demorado de se fazer. Muitas vezes, são esses sistemas que impedem a migração para Linux.

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Bem, quanto aos pontos que você levantou, você tocou em um ponto bem espinhoso que é a PRODAM. Uma das ideias do fórum (não só o nosso grupo) é melhorar o nível/qualidade do relacionamento da PRODAM com as diversas áreas da PMSP, que como todos sabem, têm muito a melhorar. Na questão de migração de sistemas, conversar com o pessoal da PRODAM será vital, mas você tocou em um ponto interessante que é o AD.

Também não sou muito a favor do Wine ou coisa parecida (tal como VMs Windows), vejo isso mais como uma válvula de escape a ser usada só quando não restar alternativa. O perigo seria quando o usuário tem que fazer todo o seu trabalho dentro do Wine e não usa o ambiente nativo para quase nada mais.

Olá pessoal,

Já começo agradecendo a participação de todos:
Rogerio Fazio: amigo vc tem toda razão, se houver a mudança tem de ser gradual, nosso usuário final tem muitas barreiras ao NOVO, a dependência do Exchange é um entrave que só a PRODAM poderia solucionar, e pelo que o Sr. Fabio falou estão se mexendo nesse sentido.

Victor Williams: o objetivo do governo seja municipal, estadual federal, é a economia, o país esta “falido” e com certeza quebrar essa corrente que nos prende ao monopólio da Microsoft seria de grande valia para os cofres públicos. A SMSU tem muitos operadores com um pouco mais de idade, que já enfrentam dificuldade no uso do Windows, eu imagino eles tentando usar o LINUX seja qual versão for. Esses dias perguntei para o operador, Qual navegador vc esta usando?.. ele me respondeu, O Windows ué!
Bom, eu perguntei isso pra ele pq tem aplicações como o SUPRI que só rodam pelo IE, uma atividade que temos que inevitavelmente repensar é como trazer essas aplicações pra essa era digital, uma vez q se perderam entre o MSX e o 486, daí sim avaliar qual melhor distribuição do Linux para implantar em uma faixa de 30% do parque para transição e testes.
Yuri: sua estratégia é muito coerente muito boa msmo, a gente tem q estudar melhor os prazos e tal pq na prefeitura não é bem assim…rápido…rs E por isso msmo pensar q no final das contas na ultima etapa de trabalho pode trocar o prefeito e perdemos todo nosso investimento de pessoal e tempo.
Em fim, temos que começar de algum lugar, definir a melhor versão de SO me parece ser o mais coerente, “Good Job”.

Rafael: Me preocupo muito com a segurança, com o suporte com os pacotes de revisão etc, cada versão do LINUX tem seu foco, seja layout ou seja segurança, mas achar um meio termo não seria tão ruim assim…afinal usamos o Windows ate hoje “né”,

Na SMSU estamos sem verba e adotamos o brOffice, a maior dificuldade de nosso usuário final ate o momento é configurar o “abrir com” e o “salvar como”

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Chefe, aconselho usar o LibreOffice pois ele abre .docx e .xlsx, agora descobri que ele tem um aplicativo qie abre MS Access, mas como dito ele quase sempre altera o layout da página quando mida de um para o outro.

Outra dica é entrar no painel dele e mudar o perfil para salvar os documentos, senão salva tudo em .ods.

Espero que ajude, abs

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Bom dia,

Sobre os itens comentados aqui e que não vi resposta. Sim é possível incluir PCs com Linux autenticando no AD. Com samba e winbind. Só não tentei ainda fazer este teste local por falta de tempo, vou tentar usar uma VM pra isso.

Sobre o mais relevante, os sistemas:

Item da lista

  • Para sistemas que só rodam bem no IE, eu ainda acho que poderíamos considerar usar o IE via Wine enquanto os sistemas não são ajustados para evitar esta necessidade.

Para o item mais crítico, temos 2 saídas:

  • Ainda que também não goste do Wine, hoje ele executa bem a suite MS Office. Caso seja necessário podemos também considerar a aquisição do CrossOver Linux da CodeWeavers. Ele até hoje se mostrou a melhor opção para executar aplicações nativas do Windows no Linux, com uma qualidade muito maior se comparada ao Wine.
  • Para garantir uma troca tranquila, se isso for possível… rs… Poderíamos alterar o padrão dos arquivos do MS Office para os padrões abertos. Com esta alteração não deixamos de utilizar o MS Office e garantimos que os problemas de compatibilidade de arquivos seja eliminada quando a troca ocorrer de forma mais ampla.
  • Não testei a opção, mas pelos últimos prints que vi, a suite WPS Office é realmente interessante pois tem uma interface similar ao do MS Office, acredito que ela não tenha problemas em abrir arquivos no padrão novo do MS Office (docx / xlsx).

Neste ponto o que acredito é que a troca realmente não é viável para pessoas que utilizam o Excel de forma avançada, com macros e muitos dados na planilha. A não ser que estas pessoas passem a usar outras ferramentas, porém mais técnicas, como o R. Eu digo por experiência própria que sinto muita falta do Excel em qualquer outra suite Office, mas fui usuário do G Suite (Google Corporativo) em 2 empresas que não adotavam mais a suite da MS e ainda que existam reclamações, mais de 90% dos usuários em uma delas era atendido bem e numa outra mais de 97% só utilizavam o G Suite.

Sobre o ReactOS que vi alguém comentar, o código está em desenvolvimento a anos e ainda está longe de uma versão final. Não sei se este sistema vai ser finalizado algum dia pois o Windows tem sofrido alterações consideráveis nos últimos anos, como o time é pequeno não sei se conseguem acompanhar as mudanças para manter o conceito do sistema, que seria de compatibilidade total com o Windows.

O SUPRI como comentaram, exige que seja utilizado via navegador por algum motivo? Pergunto pois o sistema roda no mainframe. Se não foi criada nenhuma dependência do sistema rodar em navegador qualquer aplicação de terminal pode executá-lo, como o PuTTY por exemplo. Se não me engano inclusive, qualquer terminal Linux acessa as aplicações em Mainframe, são compatíveis por ter uma base similar (UNIX x LINUX).

Eu teria como sugestão alterar o cronograma do Yuri por este:
Alterar o padrão dos arquivos MS Office para o padrão aberto da ODF (Open Document Format), que inclusive é uma sugestão universal para que evitemos ser reféns de formatos proprietários, principalmente em órgãos públicos e é suportado por todas suítes Office, livres ou proprietárias;
Realizar a alteração gradual de máquinas com Windows XP para Linux, desde que estes usuários não dependam de sistemas padrão Windows. Inclusive já comentei isso internamente, assim que conseguir homologar um ambiente Linux pretendo oferecê-lo como opção para substituição do SO das máquina antigas que ainda estão com Windows XP.
Depois deste plano estabilizado pretendo levantar dados para ampliar a proposta em toda SMG, não necessariamente para as máquinas atuais, já que a maior parte possui licenças MS, mas para as novas, que podem inclusive ser mais baratas por não considerar este custo na aquisição.

Como recomendações, eu pelo menos optaria por alguma distro Linux baseada em Ubuntu (Debian). Por ser a distro mais conhecida do mundo Linux e por isso mesmo tendo um suporte mais amplo da comunidade.

Assim que consiga avançar internamente com esta implementação experimental repasso a todos as experiências.

Sobre buscar os grupos da USP focados em ferramentas livre, acredito que seja uma boa, provavelmente todas dificuldades que vamos ter eles já tiveram e pensaram em alternativas para evitar os problemas.

Att.,

Filipe Nakamura

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Então…eu inclusive fiz um “manuel” coloquei a disposição em nossa página da intra, num link …simples não é, bom não adianta nada, mesmo assim muitas maquinas são postas de lado pq nao tem o MS Office, ai surge a pergunta, será que o manual foi elaborado de forma intuitiva e simples?..bom me digam vcs…Manual_Salvar_Br_office

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“Hey Roger” somos todos iguais aqui meu irmão…em prol de um objetivo comum, sem chefes somos colegas, parceiros e quem sabe poderemos nos tornar grandes amigos… seria uma honra ter pessoas com conteúdo para trocar informações e já me ponho a disposição, sou analista, desenvolvedor .NET, mando bem com relatórios RDLC/cristalviwer do VS2010, estando em minhas condições posso ajudar em qualquer projeto pessoal ah eu vi um tempo atras q ha uma ferramenta da MS - free que abre access, so nao sei se apps em access executa bem com ele…Access Runtime Acho que seria interessante p pessoal da Cidade Tiradentes testar ele…

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Alex, você poderia disponibilizar este manual na área de documentos também (http://govit.prefeitura.sp.gov.br/repdocs)? Estamos bem animados com a movimentação do Forum. Se todos nos ajudarmos ele pode se tornar bastente útil para todos.

Grato,
Wilson

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Bom venho assistindo uns videos no youtube, e um deles faz referencia ao WPS, o qnto é parecido com o office e talz, no entanto seguindo seu cronograma vc diz p abrir mao do padrão MSOffice, mas tem um porem a suit WPS nao abre "odf " acabei de instalar aqui e fzr um teste …p nao ficar so na do video ne… então para adotar o wps tem q usar junto o broffice, fico meio desconfortável com essa situação, pois mais uma vez barramos na limitação de usuário final, não podemos complicar mais do q ja será a mudança, tem q ter so um msmo ou um ou o outro… analisem o video wps office
Fora alteraçãod e padrão eu tbm achei muito bom seu cronograma ah fizemos aqui uma vm com linux UBU…vms tentar por na rede …será q conseguimos???..rs

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Opa sim…mas vendo aqui acho q vou incluir o abrir com…“guenta” ai q vou editar e uppar…

Alex, acho, só acho, que rola mandar um script rodar via GPO ou bat no iniciar pra configurar isso… Se não me engano sofri um tempo com este problema numa faculdade que trabalhei e resolvi desse jeito… Mas o script que tinha feito era em bash

Q droga… não tinha testado ele, só visto mesmo o padrão de interface por ser um dos listados como candidato a mudança de suite… rsrsrsrs…

Vendo o grupo aqui já instalei minha VM e to instalando uma distro que nem conheço, mas parece ser mais amigável pra quem vem do Windows… menos do 8 q aquela coisa não é nem de deus e nem da MS… rsrsrsrs…

Mas eu acho que desta forma vamos “conquistando” alguns usuários quebrando paradigmas sem o baque inicial…

Fiz isso quando trabalhei numa faculdade que tinha alguns PCs na biblioteca pra acesso a internet e consulta do acervo dela… Iam ter uma auditoria do MEC em 1 semana e precisava recuperar uns 10 PCs de mais de 10 anos, sem CDs de drivers, sem padrão nas placas mães… resumo, seria impossível fazer td pq msm por imagem seriam umas 3 ou 4 diferentes… Perguntei se podia fazer em linux e conseguiria fazer em 3 dias todas, a chefe da biblioteca comentou +/- isso: “Ah, mas aqui nunca deu certo pq os alunos não sabem gravar os arquivos em disquete, sempre reclamaram que perdem tudo…”. Pra isso resolvi com 2 scripts de mount e umount pros disquetes e um manual de “como usar disquetes”. Fora a config pra salvar por padrão com formatos de arquivos do MS Office… No final a bibliotecária nem quis mudar os Linux da biblioteca pq eles davam menos manutenção… rsrsrs…

Sei que dá, mas precisamos de vários pequenos facilitadores do dia a dia e de quebrar os paradigmas dos usuários. Só precisamos evitar fazer a força, assim costuma ser ruim mesmo…

Precisamos também pensar nos técnicos que atendem a PMSP. Pra apresentar o sistema para os que nunca o viram, desmistificar o sistema e mostrar que com ele a vida dos técnicos vai ser mais feliz depois da fase dos usuários reclamando… rsrsrsrs…

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