Bom dia,
Sobre os itens comentados aqui e que não vi resposta. Sim é possível incluir PCs com Linux autenticando no AD. Com samba e winbind. Só não tentei ainda fazer este teste local por falta de tempo, vou tentar usar uma VM pra isso.
Sobre o mais relevante, os sistemas:
Item da lista
- Para sistemas que só rodam bem no IE, eu ainda acho que poderíamos considerar usar o IE via Wine enquanto os sistemas não são ajustados para evitar esta necessidade.
Para o item mais crítico, temos 2 saídas:
- Ainda que também não goste do Wine, hoje ele executa bem a suite MS Office. Caso seja necessário podemos também considerar a aquisição do CrossOver Linux da CodeWeavers. Ele até hoje se mostrou a melhor opção para executar aplicações nativas do Windows no Linux, com uma qualidade muito maior se comparada ao Wine.
- Para garantir uma troca tranquila, se isso for possível… rs… Poderíamos alterar o padrão dos arquivos do MS Office para os padrões abertos. Com esta alteração não deixamos de utilizar o MS Office e garantimos que os problemas de compatibilidade de arquivos seja eliminada quando a troca ocorrer de forma mais ampla.
- Não testei a opção, mas pelos últimos prints que vi, a suite WPS Office é realmente interessante pois tem uma interface similar ao do MS Office, acredito que ela não tenha problemas em abrir arquivos no padrão novo do MS Office (docx / xlsx).
Neste ponto o que acredito é que a troca realmente não é viável para pessoas que utilizam o Excel de forma avançada, com macros e muitos dados na planilha. A não ser que estas pessoas passem a usar outras ferramentas, porém mais técnicas, como o R. Eu digo por experiência própria que sinto muita falta do Excel em qualquer outra suite Office, mas fui usuário do G Suite (Google Corporativo) em 2 empresas que não adotavam mais a suite da MS e ainda que existam reclamações, mais de 90% dos usuários em uma delas era atendido bem e numa outra mais de 97% só utilizavam o G Suite.
Sobre o ReactOS que vi alguém comentar, o código está em desenvolvimento a anos e ainda está longe de uma versão final. Não sei se este sistema vai ser finalizado algum dia pois o Windows tem sofrido alterações consideráveis nos últimos anos, como o time é pequeno não sei se conseguem acompanhar as mudanças para manter o conceito do sistema, que seria de compatibilidade total com o Windows.
O SUPRI como comentaram, exige que seja utilizado via navegador por algum motivo? Pergunto pois o sistema roda no mainframe. Se não foi criada nenhuma dependência do sistema rodar em navegador qualquer aplicação de terminal pode executá-lo, como o PuTTY por exemplo. Se não me engano inclusive, qualquer terminal Linux acessa as aplicações em Mainframe, são compatíveis por ter uma base similar (UNIX x LINUX).
Eu teria como sugestão alterar o cronograma do Yuri por este:
Alterar o padrão dos arquivos MS Office para o padrão aberto da ODF (Open Document Format), que inclusive é uma sugestão universal para que evitemos ser reféns de formatos proprietários, principalmente em órgãos públicos e é suportado por todas suítes Office, livres ou proprietárias;
Realizar a alteração gradual de máquinas com Windows XP para Linux, desde que estes usuários não dependam de sistemas padrão Windows. Inclusive já comentei isso internamente, assim que conseguir homologar um ambiente Linux pretendo oferecê-lo como opção para substituição do SO das máquina antigas que ainda estão com Windows XP.
Depois deste plano estabilizado pretendo levantar dados para ampliar a proposta em toda SMG, não necessariamente para as máquinas atuais, já que a maior parte possui licenças MS, mas para as novas, que podem inclusive ser mais baratas por não considerar este custo na aquisição.
Como recomendações, eu pelo menos optaria por alguma distro Linux baseada em Ubuntu (Debian). Por ser a distro mais conhecida do mundo Linux e por isso mesmo tendo um suporte mais amplo da comunidade.
Assim que consiga avançar internamente com esta implementação experimental repasso a todos as experiências.
Sobre buscar os grupos da USP focados em ferramentas livre, acredito que seja uma boa, provavelmente todas dificuldades que vamos ter eles já tiveram e pensaram em alternativas para evitar os problemas.
Att.,
Filipe Nakamura