Grupo de Trabalho - Convergência e integração das bases de dados

Prezados, este tópico é destinado ao grupo de trabalho, que foi instituído no último Fórum Técnico de Tecnologia da Informação e Comunicação (FTTIC), com a finalidade de tratar a forma pela qual a reestruturação das inúmeras bases de dados deverá ocorrer para a viabilização da convergência e integração destas.

COMPONENTES DO GRUPO
Andrew Solera - APDO - SMS - asolera@prefeitura.sp.gov.br
Guilherme Noguchi - APDO SMIT - gnoguchi@prefeitura.sp.gov.br
Irapuã Menezes - PR M’Boi Mirim - ifmenezes@prefeitura.sp.gov.br
Marcelo Cabral - SME - marcelo.cabral@sme.prefeitura.sp.gov.br
Filipe Nakamura - SMG FNAKAMURA@prefeitura.sp.gov.br
Leticia Povala Li - SMIT/CGTIC - lpovala@prefeitura.sp.gov.br
Daniel Magnani - Secretaria da Fazenda - dbmagnani@prefeitura.sp.gov.br
Gerson Leite da Silva – PRODAM – gerson.silva@prodam.sp.gov.br

Facilitador: Flavio Figueiredo - APDO SMIT - flaviofigueiredo@prefeitura.sp.gov.br

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creio que este assunto seja muito correlato ao tema do SOA, de modo que um barramento de serviços corporativo e de administração compartilhada entre órgãos setoriais seria o ideal e o mais factível (caso a governança seja corretamente implementada). Em um segundo momento isso viabilizaria uma composição de serviços facilitada (WS-BPEL, por exemplo).

levanto este ponto pois a integração direta via base de dados eventualmente tenha um controle menor, não tendo os benefícios de permissionamento/registro de acessos (log)

Gosto bastante, também, da ideia de usar um barramento de serviço.
A PRODAM diz ter publicado no barramento dela (eles usam Oracle SOA Suite) todas as bases que eles são responsáveis.

Apesar de dar um trabalho para converter em serviço ou criar facade, acredito que maior desafio seja em relação ao metadado. Ainda não pesquisei nada em relação a este assunto, nem conferi o catálogo atual.

Concordo com a estrutura de barramentos de serviço.

Mas ainda está técnico demais num ponto que não agrega valor ainda… No meu ponto de vista precisamos mesmo mapear todos os dados que temos na PMSP, hospedados na Prodam ou em ambientes próprios (como SF e SME) ou até mesmo eventualmente hospedados fora da Prodam e de DC próprios.

Com este mapa de dados e de DBMS, precisamos criar um mapa mental e uma base de BI que nos permita visualizar os dados de toda PMSP de forma simples. Acredito que com isso podemos seguir avançando em 2 frentes, integrando e otimizando sistemas, meta da Gestão hoje e acredito que também da Prodam, e ai sim criando serviços de consumo destes dados pelos sistemas transacionais.

Se pensarmos somente no conceito técnico não vamos agregar valor, precisamos pensar nos 2 frentes, mas com foco maior nos conceitos de negócio que no viés técnico, até para aprovarmos qualquer projeto neste sentido.

E contrariando um pouco do que disse acima… Para os mais técnicos, é muita ousadia minha pensar num plano a longo prazo de migração para tecnologias abertas de BD, como PostgreSQL / MariaDB / etc? Digo isso pois praticamente toda base de Big Data hoje é baseada em plataforma aberta.

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Gostaria apenas de salientar que fossem observados os padrões e tendências mais recentes para a disponibilização de serviços web:

  1. Essas tendências enfatizam uma arquitetura de microservices.
  2. O padrão REST está em voga devido a sua extrema simplicidade e interoperabilidade.
  3. O padrão JSON tem crescido de forma a tomar alguns dos espaços tipicamente utilizados pelo XML, por diversos motivos.

A ideia disso tudo, obviamente, é facilitar a integração entre sistemas.

Concordo com o @d840983, é necessário, por parte de cada Órgão Setorial o mapeamento de seus dados e a confecção de um “dicionário de dados” com vistas a publicizar estas informações - s.m.j., inclusive em atendimento à L12.527/2011 - Lei de Acesso à Informação

o mapeamento de dados acredito deve ser publico (ao menos no âmbito da própria prefeitura - apesar de, ao meu ver, ser uma informação pública em âmbito geral)

em outra frente, precisamos adotar um padrão técnico de comunicação entre órgãos

quanto à BI, por fim, creio que seja uma necessidade da prefeitura como um todo. Após ver o case de SME apresentado pelo Marcelo Cabral (disponível em: Apresentações do FTTIC 15/8/17), creio que haja espaço para Open Source nesta área de analytics - particularmente sou fã de PostgreSQL.

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Concordo com o que comentou. Acredito que como uma das metas que podemos nos colocar, de forma prática seriam:
1 - Listar os MERs que temos implementado atualmente em nossos sistemas. Entendo que desta forma podemos identificar todos os dados que temos atualmente, tanto mestres quanto transacionais, para identificar nosso ativo de informações.
2 - Listar as demandas que os gabinetes e demais áreas das respectivas secretarias necessitam hoje.

Após isso acredito que podemos seguir com a identificação de como seguir com ações centralizadas de TI para convergência de sistemas.

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Olá, pessoal.

Seguem alguns links para portais e documentos que podem ser úteis à discussão sobre convergência de dados, como: uso de dados públicos para fomentar o empreendedorismo digital, modelos de maturidade de dados abertos, dentre outros.

• "Open Data Maturity Model"
Website: https://theodi.org/guides/maturity-model
PDF disponível em: http://www.governoaberto.sp.gov.br/wp-content/uploads/2016/02/Book-Web-Modelo-de-Maturidade-de-Dados-Abertos.pdf
Resumo: O Modelo de Maturidade de Dados Abertos é um modo de avaliar o quão bem uma organização publica e consome dados abertos, e identifica ações para melhorias. O modelo está baseado ao redor de cinco temas e cinco níveis de progresso. Cada tema representa uma ampla área de operações dentro de uma organização. Cada tema é subdividido em áreas de atividade, que podem então ser usadas para avaliar progresso.

• "Modelos de negócios adotados para o uso de dados governamentais abertos: estudo exploratório de prestadores de serviços na cadeia de valor dos dados governamentais abertos"
Disponível em http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12139/tde-10012014-155226/pt-br.php
Resumo: A presente investigação tem como objetivo identificar tipos de usos que podem ser agregados aos dados governamentais abertos por prestadores de serviço, para oferecer produtos e serviços através de aplicativos para smartphones ou através de páginas web.

• "Só mais uma startup no tema mobilidade urbana?"
Disponível em http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/gvcasos/article/view/57837/0
Resumo: Um empreendedor digital, cujo produto é um aplicativo para celulares que se propõe a auxiliar os usuários de transporte público em grandes cidades, mesmo com um plano de negócios bem elaborado, enfrenta diversas dificuldades para ter acesso a dados governamentais abertos e para viabilizar sua sustentabilidade econômica. O caso pode ser empregado para discussão e aprendizado nos temas modelos de negócio, empreendedorismo e startups.

• "Fatores Motivadores de Empresas que Estabelecem Cooperação com Institutos de Ciência e Tecnologia"
Disponível em https://www.revistafuture.org/FSRJ/article/view/226
Resumo: Neste estudo o objetivo foi hierarquizar os principais fatores que motivam empresas a estabelecer parcerias com universidade, que é um dos meios mais efetivos para que as empresas obtenham inovações tecnológicas. Verificou-se que o fator de menor importância está associado às razões sociais. Os principais motivos são, por ordem de importância: (1) fortalecer a tecnologia; (2) buscar novas fontes de criatividade; (3) obter expertise em tecnologias para o mercado; (4) adquirir novas tecnologias; (5) acessar mão de obra qualificada; (6) capacitar seus recursos humanos; e (7) desenvolver novos produtos.

• "Histórico do Processo Eletrônico no Município de São Paulo"
Disponível em https://pt.slideshare.net/iGovExplica/histrico-do-processo-eletrnico-no-municpio-de-so-paulo
O governo sem papel e o papel do governo para Micro e Pequenas Empresas. Material apresentado no Inovaday por Edson Carlos Germano em 29/jul/2017.

Além disso, temos alguns portais com informações relevantes:

• O portal de dados abertos do governo do Estado de SP tem uma lista de publicações sobre o tema:
Website: http://www.governoaberto.sp.gov.br/publicacoes/

• Portal de dados abertos da Prefeitura de São Paulo:
Website: http://dados.prefeitura.sp.gov.br/

Qualquer coisa, é só falar.

[]s,
Flávio

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Acho inviável tentar atacar tudo de uma só vez, principalmente sendo um assunto vasto e complexo como esse, que envolve diversos órgãos e políticas públicas.

Sugiro que sejam elencadas algumas frentes mais específicas, como cadastro dos cidadãos, profissionais ou estabelecimentos, que basicamente compõe a estrutura mínima e fundamental de qualquer sistema estruturante da PMSP.

A partir daí sim verificar com a Prodam o que já está sendo feito (já ouvi muitos boatos sobre o tal cadastro único, acho que esse espaço seria interessante para compartilharem alguma informação relevante), o que já existe nas demais esferas (estadual e federal) e convergir para um barramento único de serviços.

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Oi gente!

Gostaria de indicar também algumas referências:

  • Data on the Web Best Practices - W3C
    https://www.w3.org/TR/dwbp/
    Resumo: O objetivo do guia é orientar os profissionais que publicam dados, em busca de um conjunto de práticas capazes de facilitar o trabalho e de serem compreendidos por consumidores de dados na web.

  • CMBD - Catálogo Municipal de Bases de Dados - bastante desatualizado
    http://transparencia.prefeitura.sp.gov.br/administracao/Paginas/cmbd.aspx
    Resumo: Previsto pelo Decreto Municipal nº 54.779/2014, o Catálogo Municipal de Bases de Dados (CMBD) tem por finalidade divulgar uma listagem de todas as bases de dados produzidas pelos órgãos e entidades da Prefeitura de São Paulo.

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Caros,

Tenho total interesse no tópico deste assunto, assim como vemos no meio geoespacial a disseminação da informação via Webservices é a maneira mais barata de fazê-lo, segue minha contribuição abaixo, como gestor do GeoSampa é o que busco em nossa plataforma geo.

  • Item da lista Open Geospatial Consortium
    http://www.opengeospatial.org/docs/is
    Abstract: The OGC (Open Geospatial Consortium) is an international not for profit organization committed to making quality open standards for the global geospatial community. These standards are made through a consensus process and are freely available for anyone to use to improve sharing of the world’s geospatial data. OGC standards are used in a wide variety of domains including Environment, Defense, Health, Agriculture, Meteorology, Sustainable Development and many more.
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